Motocabaços
Você sabe o que significa estereótipo? Não, não são os remedinhos que cara de academia usa pra ficar bombado, esses são esteróides, seu imbecil. Volta pra escola plz. Afinal, como caralho você achou este blog? Fica nas merdinhas da katilce e dos miguxos da sua laia, seu verme.
Um estereótipo é um molde genérico de algo. Como é uma palavra muito complicada inventaram o conceito de "Classe" na programação orientada a objetos. Sabe, é mais fácil declarar "public class" do que "public stereotype" no código. Bom, é a mesma coisa. Um estereótipo é um modelo geral de qualquer coisa que se imagina. Imagine um japonês. Sim, eu sei que você imaginou um cara de estatura média, olhos puxados, cor amarela, moreno, de pinto pequeno, que vende pastel na feira e um mestre supremo em todas as artes marciais conhecidas e até alienígneas - porque esse é o estereótipo padrão de um japonês.
Porém, o estereótipo é uma definição geral, ele não apresenta particularidades. Eu já surrei um japa na escola quando eu tava no primário, ele não era nenhum especialista em kung fu; e eu já vi filmes pornôs com japas. Ok, também já vi japas loiros, mas eles tingiram o cabelo, vou abordar o que leva as pessoas a isso em outro artigo futuro.
Assim, não é possível generalizar, principalmente quando se trata de pessoas ou organizações. Como regra geral é tratado cada um como cada um, e o estereótipo é deixado para segundo plano. Existe só uma exceção sólida à regra (na verdade existem três, mas não são nada comparadas a esta): motoboys.
Motoboys são a maior merda existente na sociedade paulista. Eu poderia ser audacioso e dizer "na sociedade brasileira", mas nunca saí de São Paulo, então deixa pra lá. Mas aqui no estado, ah meus amigos, aqui é uma merda. Se você que estiver lendo este texto for um motoboy, saiba que eu o desprezo e desejo que você morra da pior forma possível, de preferência que todos os seus irmãos motoboys te acompanhem e queimem no fogo do inferno enquanto são estuprados. Mas duvido que você seja, qualquer um dessa laia semi-analfabeta teria parado no primeiro parágrafo ali em cima.
Motoboys paulistas são uma gangue. Eles são eles, e o mundo que se foda. Eles te cortam no trânsito, eles estouram o espelho do seu carro, eles se agarram em escapamento de ônibus pra economizar combustível, eles brincam de siga-o-mestre andando a 60km/h em um engarrafamento com aquela buzininha baitola, eles não acendem a porra da lanterna à noite, eles não param na porra do sinal vermelho - e acham que estão certos. E se você tiver o azar de ter um desses filhos da puta batendo no seu pára-choque e se espatifando no chão como os protozoários de merda que são, todo o enxame vai vir em cima de você pra te linchar. Porque eles são amiguinhos. Olha que amor lindo entre os motoboys, um protege o outro, uma grande familia feliz.
Familia de filhos da puta.
Já ouvi vários relatos do tipo que citei acima, mas um foi pessoalmente. Um colega do meu pai emprestou o carro para a mulher ir até o shopping com a filha de oito anos; comprar coisas, intoxicar a filha com sorvete, merdas do tipo. No caminho de volta, um desses cabaços veio a milhão e se arregaçou na lateral do pára-choque dianteiro do carro, rasgou a perna, perdeu o equilibrio e deslizou uns vinte metros com a moto. Em meio minuto juntaram o que a perícia lhe disse ser oito ou nove motogays - chutando, mandando pedra e dando cavalo de pau no carro com as motocas. O carro foi aniquilidado. Perda total. A mulher sofreu cortes, teve hematomas, uma das pedras abriu a cabeça e ela levou dezoito pontos perto da orelha. A filha também se feriu de leve e ganhou um trauma pro resto da vida.
Então, quando tavam na delegacia, esse colega do meu pai chegou no delegado de plantão lá e disse que ia comprar um jipe, e sair toda noite que fosse possível pelas rodovias e marginais; sempre que passasse um motoboy do lado ele pegava e virava o jipe em cima do cretino, pra matar, no mínimo aleijar o cara ou jogar ele no rio pra que se afogasse. E o que o delegado respondeu?
"Se for fazer isso, faz depois do km 16 que fica fora da nossa jurisdição e é menos problema pra gente."
NINGUÉM, em sã consciência, apóia motoboy. Esses são a plebe das plebes. Um amigo meu teve a cara de pau de virar e me falar "ah, mas coitados, eles trabalham sob pressão, os patrões exigem tudo pra ontem, talvez eles não tiveram oportunidade na vida, e tem gente como você que fica falando isso". E VÁ SE FODER SE VOCÊ PENSA ESSA MERDA TAMBEM. EU TAMBÉM TRABALHO SOB PRESSÃO, e se você trabalha TAMBÉM É SOB PRESSÃO. É tudo pra anteontem. E nem por isso eu ou você pegamos um pedaço de metal e damos no crânio do povo que mostra o dedo do meio pra gente. "Oportunidade" é desculpa de derrotado. Silvio Santos era camelô. E ele não é o único que subiu na vida.
Se você tem um amigo ou parente motoboy, ou mesmo queira poupar alguém de futuros constrangimentos, peça para que abandone(m) a profissão. "Motoboy" é a exceção à regra dos estereótipos: enquanto a regra diz "tudo é particular, e o que sobra é genérico", com motoboys é "tudo é genérico, e o que sobra é particular". Motoboys são a desgraça da sociedade paulista. Sempre existem exceções à regra, mas elas são a total minoria. Muito poucas. Quase tendendo a zero.
Não esqueça de que ninguém gosta de motoboys. NINGUEM, nem a policia, nem os bombeiros, nem os médicos, nem porra nenhuma. Se você já dirige sabe do que eu estou falando. Se você já andou com alguém que dirigia o carro sabe do que estou falando, e o dia em que você próprio for dirigir vai odiar essa macacada tanto quanto eu odeio.
Motoboys são o dejeto da sociedade. Todos devem voltar pro esgoto, de onde nunca deveriam ter saído. Joguem essas merdas no piche quando morrerem, não vão fazer falta nenhuma.
Tenho dito. Até a próxima.
4 Comentários:
Falou Nietzsche.
Boa!
PWNT.
Não tinha tanto ódio assim dos negos, mas agora realmente o tenho. Nunca presenciei uma cornice dessas, mas a história aí foi foda.
E estou me dando um prazo de quinze dias para escrever algo. Que merda.
Issae.
Só isso.
Ah, e quais são as outras duas exceções?
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