segunda-feira, janeiro 01, 2007

Quem Ouviu? Álbuns de 2006

Esse texto é de um ponto de vista totalmente pessoal: não estou preocupado com o novo disco do David Gilmour, do Blind Guardian ou do Sandy & Junior. Mas com alguns membros postando, esperamos abranger uma variedade maior de estilos. O autor desse texto é totalmente parcial e não está nem um pouco preocupado se alguém discorda dele.

Rock Star Supernova - Rock Star Supernova
Rock Star Supernova é uma banda que surgiu em um reality show nos EUA. A função do programa era encontrar um vocalista para gravar um álbum com uma 'superbanda': Tommy Lee, baterista do Mötley Crüe; Gilby Clarke, ex-guitarrista do Guns N' Roses; e Jason Newsted, ex-baixista do Metallica.

Uma banda surgida em reality show geralmente já não tem esperança nenhuma. Eu acharia o mesmo da Supernova. Mas ao ver esse time, eu esperei que viria algo razoável. Pois é.

O negócio começou errado na função inicial do reality, que era encontrar um vocalista. Não vi o programa, mas posso garantir: eles pegaram um dos piores vocalistas. O carinha (Lukas Rossi, que já fez uns serviços aleatórios antes, mas nada 'grande') tem um visual bagaceiro e não canta porcaria nenhuma. Eu pensei em dar uma chance e não ouvir apenas esse álbum para dar o veridito sobre a voz do sujeito. Ouvi ele cantando Livin' On a Prayer, do Bon Jovi. Precário. Cantou uma versão lenta e acústica, ou seja, não teve tanta mudança das estrofes pro refrão. Mesmo assim o cara consegue ser péssimo. O refrão ficou escroto. Sem contar que mudou as linhas vocais e trocou pedaços da letra, vá se ferrar. Eu poderia me prolongar, falando sobre versões acústicas do Jovi, que eu adoro, mas isso não vem ao caso.

O álbum, auto-intitulado, foi lançado dia 21 de novembro, pouco mais de dois meses após o projeto de vocalista ser escolhido. Talvez isso explique a várzea - não tem uma música que se salve. Eu diria que Be Yourself (and 5 Other Cliches) é a música menos ruim do álbum, porém não consegui ouvir muitas vezes. No geral não tem uma música que se destaque. É um som feio, sujo, não empolga nada e dói o ouvido. A guitarra em geral é péssima, imunda, parecendo que usaram um amplificador de padaria. Algumas músicas são mais faladas do que cantadas. Isso poderia ser bom, mas obviamente, aqui ficou péssimo. Todo o álbum soa artificial, não é uma coisa que dê vontade de ouvir.

Meu medo é o de que essa banda continue. Imagino que com essa (falta de) qualidade, não venham a fazer sucesso suficiente para lançar outra coisa. Tommy Lee deve de se divertir muito mais no Mötley Crüe, Gilby Clarke devia continuar só na carreira solo e Jasos Newsted... bom, não sei o que ele faz da vida, mas certamente é melhor que isso.

Não sei qual foi a recepção do álbum nos EUA, mas eles estão fazendo shows por lá. Imagino que os shows tenham público apenas por causa de seus músicos; um álbum daqueles com onze músicas xaropes não atrairia muita gente.

Nota: -2.

Vídeo com Be Yourself (and 5 Other Cliches)

Tracklist
1. It's On
2. Leave the Lights On
3. Be Yourself (and 5 Other Cliches)
4. It's All Love
5. Can't Bring Myself To Light This Fuse
6. Underdog
7. Make No Mistake... This Is the Take
8. Headspin
9. Valentine
10. Social Disgrace
11. The Social Disgrace

***
Paul Stanley - Live to Win

Desde Psycho Circus, de 1998, o Kiss largou mão de lançar coisa nova. Foram várias turnês, lançamentos ao vivo e compilações. Além de, é claro, um novo produto por semana. Quando irão lançar algo inédito, se vão, não se sabe. De inédito restam os solos dos integrantes. Gene Simmons lançou o dispensável 'Asshole', que começa mal já pelo nome, e não é necessariamente inédito.

Até que em outubro último Paul Stanley lança seu segundo álbum solo em 28 anos: Live to Win. Álbum muito aguardado pelos fãs, afinal, se não tem algo do Kiss, já serve do líder da banda. E serve mesmo - Live to Win é um ótimo álbum.

Stanley já começou bem na composição: quem participa do álbum é Desmond Child http://en.wikipedia.org/wiki/Desmond_Child, compositor que trabalha com dúzias de pessoas e faz músicas do tipo Dude (Looks Like a Lady) (Aerosmith), You Give Love a Bad Name (Bon Jovi) e Livin La Vida Loca (Ricky Martin) (!), além de várias músicas do Kiss, como o hit das discotecas I Was Made For Lovin' You.

O álbum tem dez faixas e todas elas têm menos de quatro minutos. Apesar da simplicidade, são boas músicas, sendo delas três baladas. Essas por si não são ruins, até agradam, mas as deixo em um patamar abaixo. São sete músicas que demonstram que Paul ainda está vivo (e para vencer - kekeke). O álbum tem um som moderno, com elementos eletrônicos aqui e ali, diferenciando da sonoridade do Kiss, mas a aura é a mesma.

Como já disse, as músicas são curtas; são diretas e com refrões que dão vontade de cantar alto (normal), incluindo as baladas. Há poucos solos de guitarra em geral, mas, para mim, não fizeram falta. Tudo se encaixa bem em Live to Win. A música título começa com uma batida que lembra uma certa Have a Nice Day.

São dez faixas cheias de energia, indico todas. Delas destaco Where Angels Dare, minha preferida deste CD. Espero que venha mais coisa pela frente, seja com o Harvey ou com o Kiss (que tem atualmente uma ótima formação, que certamente faria algo bom no estúdio).

Live to Win é um álbum fácil de escutar e que certamente agradará a muitos gostos. Altamente recomendado.

Tracklist
1. Live to Win
2. Lift
3. Wake Up Screaming
4. Everytime I See You Around
5. Bulletproof
6. All About You
7. Second to None
8. It's Not Me
9. Loving You Without You
10. Where Angels Dare


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Skid Row - Revolutions Per Minute
Quando decidi escrever sobre o novo álbum do Skid Row, já tinha a idéia de dizer que era um péssimo CD. Obviamente fui ouvir o álbum novamente, pois tinha ouvido pela última vez alguns meses atrás. E o estranho foi que percebi que o CD não é lá tão ruim. Mesmo assim, fica muito aquém do Skid Row antigo (lá vem as comparações...), e no geral não o recomendo.

Quando ouvi a notícia de que o álbum seria produzido pelo mesmo cara que produziu Slave to the Grind (na minha opinião, melhor CD do Skid Row, fácil), tive uma ponta de esperança de que a banda voltasse a ser um pouco do que era nos tempos de Sebastian Bach. Também gostei da capa e do nome. O disco anterior, Thickskin, é bem limitado. Talvez até seja um álbum razoável, mas em comparação com algum anterior da banda, não tem chance (é, preciso comparar).

No geral, Revolutions Per Minute soa mais punk do que hard rock. Mas é um punk que eu não gosto nada (ver Riot Act, do Slave to the Grind, música com pitada de punk que eu adoro). O Skid Row sempre teve isso de punk (ou seria só o baixista e líder da banda, Rachel Bolan?), mas nesse álbum ficou totalmente à tona. Há também influência country, explícita na faixa You Lie, por exemplo.

Tenho que admitir que apesar de não gostar do vocal nem do timbre das guitarras, algumas músicas são agradáveis até, e tem refrões bonzinhos. Pulling My Heart Out From Under Me tem um instrumental xarope, um vocal tosco, mas um refrão que gruda. Mas como disse, o timbre das guitarras não agrada. São em geral, digamos, 'fracos'. Não há a força das guitarras de Monkey Business ou Eileen, nem solos ou riffs interessantes. Parece que Snake e Scotti Hill perderam a criatividade. Outra coisa que não gostei foi da bateria, igualmente sem graça. O atual baterista (quem?), ou é meio ruim, ou teve que tocar desse jeito mesmo. Os dois juntos, talvez.

Os caras decidiram não pôr baladas no álbum. Porém, prefiro um álbum com dez In An Darkened Room, por exemplo, do que esse.

Resumindo, Revolutions Per Minute não é um bom álbum em geral e muito menos em comparação com os três primeiros do Skid Row. Não deixa de ser legal de ouvir bem casualmente (When God Can't Wait é animadora), porém ele deixa muito a desejar. Depois desse, tenho certeza de que o Skid Row não voltará a fazer o som de antes. Não sou daqueles que suplicam para ser como antes, que volte Sebastian Bach e que todos vivam felizes para sempre. Só quero que façam música boa. Mas não fazem. Talvez, quem sabe no futuro, façam algo bom. Mas duvido muito. Enfim, com licença que agora vou ouvir Living on a Chain Gang para relembrar os bons tempos.

Vídeo de When God Can't Wait.

Tracklist
1. Disease
2. Another Dick In The System
3. Pulling My Heart Out From Under Me
4. When God Can't Wait
5. Shut Up Baby, I Love You
6. Strenght
7. White Trash
8. You Lie
9. Nothing
10. Love Is Dead
11. Let It Ride

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Europe - Secret Society
Europe é uma banda sueca, mais famosa mundialmente pela música The Final Countdown, cuja introdução tocava no programa da Xuxa e daí pensavam que a música era da Xuxa. A banda se separou em 1992, seus membros lançaram discos solo e tocaram por aí. Até que em 2003 eles resolvem se juntar novamente, para gravar álbum e turnê.

Banda dos anos 80 voltando no século 21 era uma coisa que geralmente não dava certo. Mas em 2004 o Europe lançou o ótimo Start From The Dark. Seria só um acaso ou realmente voltaram de verdade? Com o próximo álbum veríamos que o Europe voltou pra ficar.

Em 2006 é lançado Secret Society, sétimo álbum da banda e o segundo desde a volta. Eu não sabia o que esperar desse CD, mas as melhores expectativas foram atendidas. Secret Society supera Start From The Dark e é um dos melhores da banda.

O álbum começa com a faixa-título: guitarras altas e vocal distorcido de Joey Tempest. Interessante é que a música inteira só possui uma estrofe. O maior destaque dela fica por conta dos belos solos de John Norum - o que se repete por todo o álbum. Muita porradaria depois e começa a segunda faixa e primeiro single, Always The Pretenders. Introdução lenta e o peso da anterior volta à cena. Calma, dessa vez não há apenas uma estrofe. Outro boa música, mantendo o ritmo do álbum.

Em seguida vem The Getaway Plan. Tão boa quantas as anteriores, com solo rápido e riff empolgante, é uma das minhas favoritas do álbum. A seguinte é a primeira música lenta: Wish I Could Believe. Música agradável de ouvir, mantém o nível do disco. Let The Children Play volta ao peso, mas não tão rápido. O maior destaque da música é o coro de crianças que assume o refrão no final, num dos melhores momentos do disco.

Human After All e Love Is Not The Enemy são porradas que mantêm o nível das anteriores. A Mother's Son para mim é a música mais fraca de todo o CD, lenta e chatinha. Forever Traveling é pesada, mas é uma música para relaxar. Brave And Beautiful Soul e Devil Sings The Blues encerram o álbum, com a mesma qualidade, com destaque para o solo dessa última.

O único defeito do álbum talvez seja o vocal de Joey Tempest, que está distorcido em várias músicas. Mas talvez não seja tão ruim assim, pois apesar de não natural, encaixou bem no álbum, que no geral, possui um som moderno.

Secret Society tem o que eu chamo de 'bateria consistente', que é som de bateria decente, não aquele som sem força, como de Revolutions Per Minute, por exemplo. Soma-se a isso grandes riffs e solos. Resumindo, para mim, o melhor álbum de 2006.

Clipe de Always The Pretenders.

Tracklist
1. Secret Society
2. Always The Pretenders
3. The Getaway Plan
4. Wish I Could Believe
5. Let The Children Play
6. Human After All
7. Love Is Not The Enemy
8. A Mother's Son
9. Forever Travelling
10. Brave And Beautiful Soul
11. The Devil Sings The Blues

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Aerosmith - Devil's Got A New Disguise
Aerosmith lançou nesse ano sua primeira coletânea. A primeira esse ano. Já perdi a conta de quantas compilações eles lançaram. A intenção era lançar um álbum inédito, mas por rolos aí, acabou não acontecendo, então foi mais uma coletânea. O álbum deve ficar pro ano que vem.

Devil's tem 1,5 novas músicas: a faixa título, um rock bem animado, que surgiu nos tempos do Pump, passou pelo Get A Grip e foi lançada agora. A outra nova é Sedona Sunrise, uma música lenta legalzinha, também das gravações do Pump, mas que tinha 'escapado' e estava solta por aí.

Devil's Got A New Disguise ao vivo.

Tracklist (americano)
1. Dream On
2. Mama Kin
3. Sweet Emotion
4. Back In The Saddle
5. Last Child
6. Walk This Way (Run-DMC)
7. Dude (Looks Like A Lady)
8. Rag Doll
9. Love In An Elevator
10. Janie's Got A Gun
11. What It Takes
12. Crazy
13. Livin' On The Edge
14. Cryin'
15. I Don't Want To Miss A Thing
16. Jaded
17. Sudona Sunrise
18. Devil's Got A New Disguise
Tracklist (europeu)
1. Dude (Looks Like A Lady)
2. Love In An Elevator
3. Livin’ On The Edge
4. Walk This Way (Run-DMC)
5. Cryin'
6. Jaded
7. Crazy
8. Angel
9. Janie's Got A Gun
10. Amazing
11. The Other Side
12. Dream On
13. Sweet Emotion
14. Falling In Love (Is Hard On The Knees)
15. Pink
16. I Don't Want To Miss A Thing
17. Sudona Sunrise
18. Devil's Got A New Disguise


***Os próximos textos são sobre álbuns ao vivo.
***
Kiss - Alive! The Millennium Concert
Como disse no texto sobre o disco do Paul Stanley, o Kiss só anda lançando ao vivos e coisas do gênero. Esse ano foi lançado uma caixa chamada Alive! 1975-2000, contendo os três primeiros Alive mais Alive! The Millennium Concert, que originalmente era pra ser lançado como Alive IV, mas por rolos de gravadora, acabou engavetado e foi lançado só agora, com outro nome, já que foi lançado Symphony: Alive IV, ao vivo do Kiss com a Orquestra de Melbourne.

Obviamente só vou falar mais sobre o Alive IV, digo, Alive! The Millennium Concert. Os dois primeiros, Alive! (álbum que alavancou a carreira da banda) e Alive II estão remasterizados, enquanto Alive III foi remixado.

De faixas não presentes em Alives anteriores, há apenas Into The Void, Psycho Circus (que está presente em Symphony: Alive IV) e Do You Love Me (presente no Symphony e MTV Unplugged). Resumindo, apenas Into The Void de 'inédito'. Se contar as faixas bônus, também há de inédito 2000 Man (cover dos Rolling Stones e uma das minhas músicas preferidas do Kiss). Mas ela está no MTV Unplugged. Vale dizer que o box foi lançado com as faixas bônus na embalagem, e só nela. Mas isso deve ter sido resolvido depois.

É o mesmo Kiss ao vivo de sempre, e esse certamente é o último lançamento ao vivo com os membros originais. Vale a ouvida, mas para mim o melhor continua sendo Alive III.

Tracklist
1. Psycho Circus
2. Shout It Out Loud
3. Deuce
4. Heaven's On Fire
5. Into The Void
6. Firehouse
7. Do You Love Me
8. Let Me Go, Rock 'N Roll
9. I Love It Loud
10. Lick It Up
11. 100,000 Years
12. Love Gun
13. Black Diamond
14. Beth
15. Rock And Roll All Nite

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Whitesnake - Live in the Shadow of the Blues
Depois do DVD lançado ano passado, o Whitesnake lança esse ano seu segundo álbum ao vivo e primeiro lançamento da banda desde o acústico ao vivo Starkers In Tokyo, de 1998, fora uma coletânea aí. Aliás, Starkers In Tokyo é muito bom, com apenas David Coverdale no vocal e Adrian Vandenberg no violão, ou seja, na raça.

Agora o blablabla básico: no repertório há clássicos da banda, como Slide It In, Crying In The Rain, Is This Love e Love Ain't No Stranger, além da minha favorita, Slow An' Easy. Sem contar as básicas, como Here I Go Again e Still of the Night. Há também Burn com Stormbringer no meio, do tempo de Coverdale no Deep Purple.

Aliás, Coverdale continua cantando com tudo, apesar dos 50 anos e usar camisa social. Porém vale notar que ele está com o rosto de uma mulher praticamente, e até me lembra aquela jogadora de basquete, Hortência. Ver o DVD Live In The Still of The Night para mais detalhes. Mas nada que atrapalhe musicalmente, é claro.

As quatro últimas faixas do CD 2 são inéditas de estúdio, das quais destaco Ready to Rock e If You Want Me (I'll Come Running). A primeira, aliás, virou single. Agora resta esperar pelo novo álbum de estúdio do Whitesnake, que se for no estilo das inéditos do Live in the Shadow não será tão incrível assim, mas eu tenho fé.

Clipe de Ready to Rock.

Tracklist

CD 1
1. Bad Boys
2. Slide It In
3. Slow An' Easy
4. Love Ain't No Stranger
5. Judgement Day
6. Is This Love
7. Blues For Mylene
8. Snake Dance
9. Crying In The Rain
10. Ain't No Love In The Heart Of The City
11. Fool For Your Loving
12. Here I Go Again
13. Still Of The Night

CD 2
1. Burn - Stormbringer - Burn
2. Give Me All Your Love Tonight
3. Walking In The Shadow Of The Blues
4. The Deeper The Love
5. Ready An' Willing
6. Don't Break My Heart Again
7. Take Me With You
8. Ready To Rock
9. If You Want Me (I'll Come Running)
10. All I Want Is You
11. Dog

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Mötley Crüe - Carnival of Sins Live
Depois de alguns anos separado, o Mötley Crüe resolveu se reunir e em 2005 iniciaram a turnê Carnival of Sins, que teve shows sold-out por todo os EUA.

Os quatro seres anormais que tocam na banda mostram que continuam com poder total. É impossível ficar parado ao som de músicas como Too Fast For Love ou Looks That Kill. Desconfio de playback de vocal no refrão de algumas músicas (em Girls, Girls, Girls, é certeza que tem), principalmente Dr. Feelgood. Mas não é nada que incomode.

O setlist é composto basicamente das músicas dos álbuns dos anos 80. Tocam duas músicas inéditas da então recém-lançada coletânea Red, White and Crüe. Dos anos 90 há apenas Primal Scream (que na verdade é dos anos 80 ainda) e um pedaço de Glitter, do álbum Generation Swine. Seria ótimo se tocassem mais músicas dos álbuns Generation Swine e New Tattoo. Não digo pra tocarem as músicas do álbum Motley Crue, de 1994, porque o Vince Neil nunca conseguiria cantar as músicas do mesmo jeito que o John Corabi. Aliás, aquele é um dos melhores CDs do Crüe.

Uma das diferenças do CD para o DVD é que no primeiro foram cortados os fucks e motherfuckers. É "make some *tempo* noise tonight", ao invés de "make some fuckin' noise tonight". Mesmo assim o CD tem o selo de Parental Advisory. No meio das músicas não há tantos fucks e motherfuckers quanto há no DVD, entre as músicas, para a felicidade dos editores do disco.

O DVD possui algumas coisas que o CD não tem, mas nenhuma música extra. Há uma introdução em animação, onde um meteoro está vindo para a Terra e os quatro tentam impedi-lo. No show, há o solo de bateria de Tommy Lee, ou baterias, já que ele sai voando e toca em baterias alternativas que estão penduradas acima do público, com som eletrônico ao fundo. Há o 'solo' de Nikki Sixx, onde ele faz barulhos aleatórios nuns instrumentos anormais. Mas o destaque certamente fica para a faixa Tommy Cam, onde Tommy pega sua câmera e manda a mulherada mostrar os peitos, o que obviamente fazem.

Nos extras há os clipes de Sick Love Song e If I Die Tomorrow, as músicas novas que tocaram na turnê. Há documentários, incluindo um sobre a faixa Tommy Can. O extra se chama, originalmente, "Greatest *its", na capa da versão nacional ficou "Maiores sucessos". Aliás, outro erro ali é que as músicas Glitter e Without You estão como sendo uma faixa só. Ou seja, a partir delas, adicione um ao número da música para achá-la. Além de outros erros pequenos.

É um excelente álbum ao vivo, agora resta esperar que o Mötley lance esse ano um novo álbum de estúdio, o segundo desta década.

Too Fast For Love.

Tracklist

CD 1
1. Shout At The Devil
2. Too Fast For Love
3. Ten Seconds To Love
4. Red Hot
5. On With The Show
6. Too Young To Fall In Love
7. Looks That Kill
8. Louder Than Hell
9. Live Wire
10. Girls, Girls, Girls
11. Wild Side

CD 2
1. Don't Go Away Mad (Just Go Away)
2. Primal Scream
3. Glitter
4. Without You
5. Home Sweet Home
6. Dr. Feelgood
7. Same Ol' Situation (S.O.S.)
8. Sick Love Song
9. If I Die Tomorrow
10. Kickstart My Heart
11. Helter Skelter
12. Anarchy In The U.K.


Agradecimentos ao Davi por me redimensionar as capas e ao Xahwlywz por me ajudar com a tabela.

postado por Anônimo @ 5:20 PM   4 Comentários

4 Comentários:

Às terça-feira, janeiro 02, 2007 4:42:00 AM , Blogger Chaulio disse...

por que ce só deu nota pro primeiro?

 
Às terça-feira, janeiro 02, 2007 10:28:00 AM , Blogger Unknown disse...

Só ele eu não precisava pensar pra dar nota

 
Às terça-feira, janeiro 02, 2007 5:48:00 PM , Anonymous Anônimo disse...

Conguratulations, chinelinha! Bugou tudo a página.

 
Às quarta-feira, janeiro 03, 2007 4:10:00 AM , Anonymous Anônimo disse...

Só porcaria, mas a intenção foi boa, você não faz resenhas muito bem mas gostei de ver a tentativa.

 

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